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domingo, 23 de outubro de 2011

Novo tratamento apresenta bons resultados contra o câncer de mama

Edição do dia 08/07/2011 – FOLHA DE SÃO PAULO
08/07/2011 21h18 - Atualizado em 08/07/2011 21h48
Novo tratamento apresenta bons resultados contra o câncer de mama
Segundo os médicos, o medicamento injetável atua como se fosse uma vacina, agindo, diretamente, nas células doentes, sem maltratar todo o organismo. Com isso, os efeitos colaterais não são tão fortes quanto os da quimioterapia tradicional.
a última reportagem especial da série sobre o câncer de mama, Lília Teles mostra um tratamento novo que tem apresentado bons resultados e o fim da peregrinação de uma cidadã para fazer a mamografia.tra no centro cirúrgico ansiosa. “Estou um pouco nervosa, mas vou ficar bem”, ela diz:                                                                                                                                                              
Dona Sônia é uma das pacientes beneficiadas por um serviço inédito no Brasil que funciona em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Na mesma cirurgia, ela vai retirar as duas mamas e fazer a reconstrução dos seios, sem esperar muito tempo e sem pagar nada pelas próteses de silicone. Isso graças ao banco de próteses, mantido por doações para ajudar as mulheres da região no tratamento do câncer de mama.
A cirurgia é longa. Mas muito comum em um hospital da rede pública gaúcha. O banco de próteses foi criado em 2007 e é mantido por doações de comerciantes, moradores e empresários. O dinheiro é depositado em um fundo municipal.
Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, não há contraindicação para a aplicação de silicone imediatamente após a retirada da mama.
“O câncer por si só já é uma doença que lembra a morte. Perder uma mama para uma mulher, independente da idade, é um fato que piora ainda mais o seu aspecto de pessoa. E assim, não é preciso que a pessoa fique mais doente para que consiga se curar. Ela pode fazer seu tratamento em plena forma física”, explica o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, José Luiz Pedrini.
A mutilação é um dos grandes traumas provocados pelo câncer de mama. O tamanho e a agressividade do tumor é que vão determinar o tipo de operação. Podem ser retirados uma pequena parte da mama, o seio inteiro ou as duas mamas; e ainda as glândulas da axila.
Uma lei federal de 1999 garante às pacientes que sofreram mutilação direito à cirurgia plástica reparadora da mama.
“Infelizmente, 12 anos passados, nem todos os serviços oferecem isso às mulheres. Para conseguir silicone pelo SUS, às vezes, é a vida inteira”, diz José Luiz Pedrini.
Mas enquanto os atrasos complicam a vida de pacientes, os avanços na pesquisa vão garantindo esperança a muitas mulheres.
A psicóloga Ana Luiza passou por duas cirurgias, várias sessões de quimioterapia, mas a doença não cedeu. Agora, ela é voluntária em um tratamento com um novo remédio.
O T-DM1, que está em estudo em várias partes do mundo, está sendo testado em um hospital público de Porto Alegre, em mulheres que têm tumores mais agressivos.
Segundo os médicos, o medicamento injetável atua como se fosse uma vacina, agindo, diretamente, nas células doentes, sem maltratar todo o organismo. Com isso, os efeitos colaterais provocados pelo T-DM1 não são tão fortes quanto os da quimioterapia tradicional, como enjoo e queda de cabelo. E o mais importante: tem conseguido diminuir as lesões e controlar a doença.
“O resultado já é visível a partir da primeira aplicação. Eu costumo dizer assim: antes eu tinha uma luzinha no fim do túnel, a partir dessa medicação, eu tenho um holofote”, diz Ana Luiza.
A luta de brasileiras mostrada ao longo desta semana é sinal de que o combate ao câncer de mama no Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer. Começando pelas informações sobre o que acontece com cada mulher que busca atendimento.
Foi para isso que o Sismama, Sistema de Informação do Câncer de Mama, foi implantado pelo governo, em 2009. Mas o serviço ainda é falho, porque muitos municípios não repassam os dados para o cadastro. Agora, o Ministério da Saúde vai exigir essas informações. A prefeitura que não passar vai ficar sem o dinheiro das mamografias.
“Exatamente por perceber que ele não funcionava que nós fizemos essa mudança. Nós queremos saber a informação sobre o tempo que foi feito o exame, o tempo do diagnóstico, da confirmação do diagnóstico e quando começou o tratamento. Então essa mudança nós também exigimos e fizemos agora no Sismama”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Mesmo com tantas dificuldades, os esforços de muitos vão mostrando que a luta traz bons resultados.
Na volta a São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, a equipe de reportagem encontrou uma Dona Sônia sorridente e bem disposta. Ela já faz as atividades em casa, se exercita com caminhadas e até ajuda a filha na loja da família.
Dona Sônia diz que os dois seios reconstruídos ajudaram na recuperação. “Quando eu descobri a doença, minha filha estava grávida. Eu pensava: ‘Não consegui nem ver meu neto nascer’. E ele já completou 1 ano. Então, já um ano que eu tenho de vitória”, ela comemora.
Como cada personagem tem sua luta particular, Dona Márcia finalmente conseguiu fazer a mamografia. Ela é a cabeleireira que nós mostramos nas duas primeiras reportagens desta série peregrinando por postos de saúde do Rio de Janeiro atrás de uma requisição para o exame.
Mas, cansada de esperar pelo SUS, ela procurou uma clínica particular, depois de receber ajuda financeira de um grupo de pessoas. “Me emocionei muito. Eu achei que eu não ia conseguir fazer isso nunca”, ela conta.
O resultado? “Deu negativo. Não é um tumor. Graças ao bom Jesus”.
Márcia sabe que, aos 41 anos, a prevenção está só começando. “Que esse caminho não seja tão doloroso, tão complicado, tão difícil, como foi comigo. Como você vai tratar algo precoce se você não consegue nem fazer o exame?”, conclui.
 UMA LUZ NO  FIM  DO  TÚNEL......

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Vacina anti-câncer RINS E PELE‏

Compartilho  com vocês a informação que recebi  de uma amiga.
Um dia, em comentário  disse que teríamos uma vacina anti-câncer, e não demoraria muito..  Veja o  que recebi da amiga Vera:



Uma luz!!!!!!!Meu Pai, a cura aos que necessitam!  

VACINA ANTI-CÂNCER RINS E PELE

      
"ESSA EU REPASSO COM MAIOR PRAZER, E ESPERO QUE VOCÊ FAÇA O MESMO, REPASSE  A INFORMAÇÃO:
Vacina anti-câncer RINS E PELE
Boas notícias são para partilhar.
Já existe vacina anti-câncer (pele e rins). Foi desenvolvida por cientistas médicos brasileiros,uma vacina para estes dois tipos de câncer, que se mostrou eficaz, tanto no estágio inicial como em fase mais avançada.
A vacina é fabricada em laboratório utilizando um pequeno pedaço do tumor do próprio paciente. Em 30 dias está pronta, e é remetida para o médico oncologista do paciente.
Nome do médico que desenvolveu a vacina:José Alexandre Barbuto
Hospital Sírio Libanês - Grupo Genoma.
Telefone do Laboratório: 0800-7737327 - (falar com Dra. Ana Carolina ou Dra.. Karyn, para maiores detalhes)
http://www.vacinacontraocancer.com.br/
Isto sim é algo que precisa ser repassado...
Alguém pode  estar precisando !!!!!
Por favor, divulguem esta vitória da medicina genética brasileira!!!!

sábado, 20 de agosto de 2011

STRESS CAUSA CANCER

Há dias em que "vivemos por viver", como  dizia minha bondosa mãe. Tudo é difícil. Uma coisa que aprendi nessa batalha, lamentavelmente, é que se você aguenta em pé, é mais forte que muitos. E logo, sobram faíscas para ascender algum  fogo de mágoas passadas.
Tudo poderia ser diferente. Acho  que a pessoa que passa pelo  câncer e vence, merece um pouqinho  de respeito, tranquiliadade, de que no  mínimo a deixem viver sem tanto stress.
Pesquisando, encontrei a seguinte matéria:
"Cientistas descobriram que o stress pode causar alguns tipos de câncer. O nervosismo que você passa no trânsito e no trabalho todos os dias realmente acelera o crescimento de tumores.
Qualquer tipo de trauma, emocional ou físico, pode ser o link entre mutações cancerosas e mudar sua condição de saúde. É a primeira vez que uma pesquisa realmente consegue mostrar que o estado emocional de uma pessoa realmente interfere no desenvolvimento de câncer – e não são só traumas muito sérios que têm esse efeito. O stress de todos os dias (briga com o chefe, problemas no relacionamento e até mesmo o trânsito) afeta seu “ambiente emocional” e aumenta as chances de que você desenvolva a doença.
Os pesquisadores analisaram moscas de fruta e notaram que, ao contrário do que se acreditava até agora, para um tumor crescer uma única célula não precisa ter mais do que uma mutação causadora de câncer. A verdade é que as mutações podem originar o tumor mesmo se estiverem em células separadas, porque o próprio stress acaba “abrindo um caminho” entre elas. E é muito mais fácil que um tecido acumule essas mutações em células diferentes do que na mesma célula.
Ou seja, reduzir ou evitar a quantidade de stress diária não é só para o seu bem estar psicológico: é, mais do que nunca, uma questão de bem estar físico".(http://hypescience.com/26493-stress-cancer/)
Mas o  que fazer, quando vivemos em uma sociendade totalmente capitalista e desumana? A nós, cabe saber a lidar com  toda essa situação, e tenho  certeza de que todos pouco  ou  não convivem com  ela, e encontramos o  meio  termo  para que sejamos no  mínimo  capazes de ser feliz! Ah..  como  é difícil  esse mundão...  Se todos soubessesm quantos fantasmas muitas vezes nos rodeiam, jamais dariam uma resposta mal dada, uma conversa mal dita, e nem um olhar desnecessário. Mas esse é o  mundo, e somos fortes...
Pessoal, um  ótmo  final de semana!
Glau

domingo, 31 de julho de 2011

MITOS E VERDADES SOBRE O CÂNCER

Mitos e verdades sobre o câncer

- Câncer tem cura?
  Verdade. A palavra câncer engloba uma série de doenças distintas com a mesma denominação. Diversos tipos de câncer são potencialmente curáveis, particularmente se detectados numa fase mais precoce. Alguns tipos de câncer, mesmo detectados em fases mais avançadas, também são potencialmente curáveis (ex. Câncer de testículo, coriocarcinoma, linfoma, etc).


- Câncer é hereditário?


O câncer é uma doença que resulta da interação entre fatores ambientais e genéticos do individuo. Entretanto, uma parcela pequena dos tumores malignos são considerados hereditários (até 10%), e a maioria está relacionada a exposição a fatores ambientais (tabagismo, hábitos alimentares, infecções, exposição solar, etc).
- Stress, depressão e outros problemas psicológicos podem causar o câncer? E agravar a doença?


Alterações no sistema imunológico podem predispor ao aparecimento do câncer e existem alguns estudos que relacionam o stress, depressão e outros distúrbios psicológicos a alterações no funcionamento do sistema imunológico do individuo. Entretanto, o nexo causal direto entre o stress e a depressão com o aparecimento do câncer ainda não foi demonstrado. No paciente já diagnosticado com câncer, esses sintomas podem levar a uma dificuldade maior para enfrentar o tratamento e ser um empecilho para o sucesso terapêutico e melhoria de qualidade de vida.
- A maior incidência de câncer ocorre na cabeça?
Mito. Os tumores mais freqüentes são os de pele não-melanoma, mama, próstata e pulmão.
- Uma dieta inadequada é responsável por 50% dos casos de câncer?


A dieta, juntamente com diversos outros fatores ambientais (tabagismo, exposição solar, infecções, etc), esta relacionada ao aparecimento do câncer. E difícil dizer exatamente qual a porcentagem de contribuição de cada fator nos diferentes tipos de tumor, mas uma dieta adequada e saudável pode contribuir significativamente para prevenir alguns tipos de câncer.
- Um nódulo é necessariamente um câncer?
Mito. Um nódulo pode ser um tumor benigno ou até mesmo uma lesão não tumoral.
- Todo tumor é um câncer?
Mito. Existem os tumores benignos e os tumores malignos. Estes últimos são sinônimos de câncer.
- O câncer causa esterilidade em homens e mulheres?
De uma forma geral não, mas os tratamentos relacionados ao câncer podem levar a esterilidade.
- Há de fato o período de cinco anos para garantir que a pessoa não terá mais a doença?


Mito. Não existe um período arbitrário, mas a chance de recidiva do tumor, de um modo geral, diminui com o passar do tempo a partir do tratamento.
- É verdade que quando o câncer aparece novamente, a doença já não tem cura?


Mito. Cada situação deve ser individualizada, e em vários casos de recidiva a doença ainda é potencialmente curável.

- As células-tronco podem ser consideradas como uma luz no fim do túnel nos casos mais graves de câncer?



Verdade. A tecnologia das células tronco pode ser útil em alguns casos, e já é utilizada por exemplo em casos de transplante de medula óssea relacionado ao câncer ( é um tipo de tecnologia de células tronco ). Vários estudos ainda estão em andamento na tentativa de ampliar a sua utilização de forma eficaz e segura.
- Adoçantes provocam câncer?
Mito. Apesar de inicialmente haverem suspeitas do potencial cancerígeno de adoçantes com ciclamato, aspartame e sacarina, estudos subseqüentes não foram capazes de confirmar essa associação.
- A quimioterapia e a radioterapia fazem mal às pessoas?


A quimioterapia e radioterapia podem levar a efeitos colaterais específicos mas que na maioria das vezes são manejáveis. Essas formas de tratamento fazem parte do arsenal terapêutico no combate ao câncer e deve-se discutir com o paciente o risco - beneficio de sua utilização.
- Alimentos previnem o câncer? Quais?


De um modo geral, ainda faltam evidencias incontestáveis de que uma dieta pobre em gordura saturada, rica em frutas, verduras e fibras diminui significativamente a incidência de câncer, apesar de alguns estudos preliminares apontarem para essa associação. O consumo de carne vermelha aparentemente aumenta o risco de desenvolvimento de câncer do intestino grosso, e a ingestão de tomate aparentemente protege contra o aparecimento do câncer de próstata. A ingestão de quantidades diárias satisfatórias de vitamina D e cálcio também podem ser fatores protetores contra o aparecimento do câncer de intestino.
- A pílula anticoncepcional provoca câncer?
Não existem estudos definitivos que permitam uma associação entre o uso de pílula anticoncepcional e aumento da incidência de câncer. O uso da mesma pode estar associado a uma diminuição do risco de desenvolvimento de câncer de ovário. A terapia de reposição hormonal na pós-menopausa aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de mama.
- O álcool é fator de risco para o câncer?


Verdade. O consumo de álcool esta relacionado ao câncer de cabeça e pesoço, esõfago, intestino e mama.


- É verdade que o câncer é contagioso?
Mito.
- Câncer de pele é mais comum em pessoas com idade acima de 40 anos?


Os dois tipos mais freqüentes de câncer de pele (células escamosas e basocelular) tem sua incidência aumentada com o aumento da idade.
- O cigarro causa apenas câncer de pulmão?
Mito. O cigarro esta relacionado ao aparecimento de diversos tipos de câncer: boca, esôfago, estômago, pâncreas, bexiga, pulmão, etc...
- A destruição da camada de ozônio aumenta as chances de se desenvolver algum tipo de câncer, principalmente o câncer de pele?
Verdade, pois é um fator protetor contra os raios ultravioleta.
- Um tumor pode ser causado por um trauma, por exemplo, uma pancada durante uma batida de automóvel?
Mito.
- Andar muito de avião, ficar sempre perto de antenas de celulares ou aparelhos como micro-ondas aumentam o risco de desenvolver câncer?
Mito. Não foi comprovado do ponto de vista técnico que há um aumento da incidência de tumores com essas atividades.
- O câncer de próstata causa impotência?
O tratamento do câncer de próstata pode levar a impotência. Mas não são todos os pacientes tratados para o câncer de próstata que ficam impotentes, sendo que vários fatores são importantes (idade do paciente, tipo de tratamento, etc ).
- Anemia transforma-se em leucemia?
Mito. A anemia e a denominação dada a queda dos níveis de hemoglobina. Tem diversas causas, sendo a leucemia uma das causas de anemia.
- Por terem a pele escura, os negros não têm câncer de pele?
Mito.
- Homem também pode ter tumores de mama?
Verdade. Cerca de 1% dos tumores malignos da mama acontecem no sexo masculino.
- Câncer pode induzir a depressão?
Verdade. Os pacientes com o diagnostico de câncer, por uma série de razões (medo da morte, tratamento, etc) estão sujeitos ao aparecimento de depressão.


Fonte de pesquisa: http://ligacontraocancer.com.br/duvidas/mitos-e-verdades-sobre-o-cancer/6/

sábado, 23 de julho de 2011

O QUE É O CÂNCER DE MAMA

O que é o câncer de mama?

As células do corpo normalmente se dividem de forma controlada. Novas células são formadas para substi­tuir células velhas ou que sofreram danos. No entan­to, às vezes, quando células se dividem e se multipli­cam rapidamente, elas formam uma massa, também chamada de tumor. Tumores podem ser benignos ou malignos.
Tumor benigno não é câncer. Ele é formado por célu­las de aparência normal. Células de tumores benignos não invadem tecidos ao redor ou se disseminam para outras partes do corpo.
Tumor maligno é câncer. Ele é formado por células com aparência anormal .Células de tumo­res malignos podem invadir tecidos ao redor. Elas também podem se separar do tumor principal e se disseminar para outras partes do corpo pelos vasos sangüíneos ou pelos vasos linfáticos.
Quando um tumor maligno origina-se na mama, ele é chamado de câncer de mama. Se este câncer se disse­minar para outras partes do corpo, ele continua sendo chamado de câncer de mama. Por exemplo, se o câncer de mama se dissemina para o pulmão, ele é chamado de “metástase pulmonar de câncer de mama”, ao invés de câncer de pulmão.
Os locais mais comuns de metástases do câncer de mama são os linfonodos; outros locais freqüentes são os pulmões, ossos, fígado e cérebro.
Nem todos os cânceres de mama são semelhantes. Eles não são todos compostos do mesmo tipo de cé­lulas anormais. Cânceres de mama também diferem em localização na mama. A Figura abaixo  mostra a anato­mia de uma mama normal. A maioria dos cânceres de mama se origina dos ductos lactíferos e são chamados de carcinomas ductais. Uma pequena porcentagem dos cânceres de mama se origina dos lóbulos e são chamados de carcinomas lobulares.
Quando o câncer está confinado dentro dos ductos ou lóbulos, ele é chamado de não-invasivo ou câncer “in situ”. Quando o câncer cresce no tecido ao redor ou se dissemina para outras partes do corpo, é chamado de câncer invasivo.
Cânceres de mama também diferem quanto ao está­dio. Estádio é um termo usado para descrever a exten­são de um câncer. Para o câncer de mama, o estádio é determinado pelo tamanho do tumor primário e a presença ou ausência de células cancerosas em linfo­nodos e outros locais do corpo.
O que causa câncer de mama?
Câncer de mama é o câncer mais comum em mulheres nos Estados Unidos. O risco, em toda a vida, de uma mulher desenvolver câncer é de um em oito. Câncer de mama é mais comum em mulheres com mais de 50 anos de idade, mas ele pode e ocorre em mulheres de todas as idades. Câncer de mama acomete mulheres de todos os grupos étnicos.
A causa ou causas exatas do câncer de mama ainda é desconhecida. Todas as mulheres têm risco de de­senvolver a doença. No entanto, certos fatores sabida­mente aumentam o risco de câncer de mama e outros fatores são suspeitos de também aumentar este risco.
Muitos dos fatores de risco que receberam atenção na imprensa leiga são associados com apenas um discre­to aumento no risco de câncer de mama. Por exem­plo, uma mulher na pós-menopausa, com 65 anos de idade, tem risco relativo 5,8 vezes maior de desenvol­ver câncer de mama apenas pela idade. Este risco é bem maior que o risco relativo de desenvolver câncer de mama associado ao uso de terapia de reposição hormonal (TRH), que é 1,3 vezes maior, ou ainda da menopausa tardia, que é 1,2 a 1,5 vezes maior. Os maiores riscos são associados com a presença de carga genética com mutações para o câncer de mama ou com história prévia de biópsia mostrando anormalidade, especialmente se houver história familiar de câncer de mama.
Fatores de risco conhecidos
Câncer de mama prévio: Mulheres com história de câncer de mama têm risco aumentado de desenvolver outro câncer de mama. O risco é de, aproximadamen­te, 0,5% a 0,7% por ano após o diagnóstico do primei­ro câncer de mama. Isto significa que 10% a 15% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama irão desenvolver um novo câncer, no tecido mamário re­manescente, em 20 anos.
História familiar: Mulheres cuja mãe, irmã ou filha tiveram câncer de mama têm um risco de câncer de mama duas a quatro vezes maior que a média. Este risco aumenta se o câncer de mama da parente afe­tada ocorreu em idade precoce (antes da menopausa), envolveu ambas as mamas ou acometeu algumas ge­rações da família.
Genes BRCA 1 e BRCA 2: Genes supressores de tu­mor, chamados de BRCA 1 e BRCA 2, são genes que visam regular o crescimento de células. Mulheres que herdam uma cópia anormal de qualquer um desses ge­nes têm maior risco de desenvolver câncer de mama. BRCA 1 está associado com uma maior proporção de câncer de mama e de ovário de origem hereditária. BRCA 2 está associado com maior porcentagem de câncer de mama em homens. Ter um gene anormal não significa certeza do desenvolvimento de câncer de mama. Acompanhamento cuidadoso com aconselha­mento genético ou especialista em mama é recomen­dado para determinar as opções de tratamento mais adequadas.
História reprodutiva: Mulheres que nunca engravi­daram ou que nunca deram à luz uma criança e mu­lheres que tiveram seu primeiro filho após os 30 anos de idade são, usualmente, consideradas com risco duas a quatro vezes maior que a média de desenvolver câncer de mama.
Mulheres que iniciaram seus períodos menstruais an­tes dos 12 anos de idade e mulheres com menopausa tardia têm risco aproximadamente 1,5 vezes maior de ter câncer de mama.
Câncer de mama - HER2 positivo: Algumas pa­cientes podem apresentar cânceres da mama que possuem a proteína HER2 “hiperexpressa” (em maior quantidade) na superfície da membrana plasmática das células malignas. Estas proteínas em “quantida­de” aumentada interagem com fatores de estímulo à proliferação (multiplicação) celular presentes na cir­culação sangüínea e, desta forma, orientam o núcleo da célula a dividir-se com maior velocidade, entre ou­tros. Por conseqüência, existe estímulo ao crescimento e progressão do tumor. Estes tumores tendem a cres­cer de maneira mais rápida e recorrem ou tornam-se metastáticos com maior freqüência que os tumores da mama que não hiperexpressam a proteína HER2.
Aproximadamente 25% dos cânceres de mama pos­suem um comportamento biológico em que se verifi­ca a hiperexpressão do HER2. Ou seja, encontra-se a “positividade” para HER2 em até 25% de todos os cânceres de mama.
Atualmente, existe um anticorpo monoclonal que bloqueia a proteína HER2. Este anticorpo chama-se trastuzumabe e tem indicação pra ser usado de modo isolado ou em conjunto com quimioterapia, tanto para pacientes que estão recebendo tratamento adjuvante como para aquelas recebendo tratamento contra a do­ença metastática. O trastuzumabe produz benefícios importantes para as pacientes que possuem hiperex­pressão do HER2, pois costuma impedir os efeitos cau­sados pela presença aumentada da proteína HER2.
Existe a necessidade do estudo imunoistoquímico ou do teste de FISH para a detecção da presença do HER2 em hiperexpressão.
Doença benigna da mama: Muitas doenças benig­nas da mama, incluindo cistos e tumores benignos, chamados de fibroadenomas, não aumentam o risco de câncer de mama. No entanto, mulheres com doen­ças benignas específicas têm maior risco de câncer de mama. Em particular, mulheres com hiperplasia mo­derada ou importante, uma condição onde há aumento anormal do número de células da mama, têm risco 1,5 a quatro vezes maior que a média de desenvolver cân­cer de mama. Se as células excedentes têm aparência anormal, o risco varia de três a cinco vezes maior que a média e vai até 11 vezes maior se a mulher tiver história familiar de câncer de mama em parentes de primeiro grau.
Fatores de risco controversos
Dieta: Alguns estudos mostraram que dieta rica em gordura ou pobre em fibras aumenta o risco de câncer de mama. No entanto, estes resultados necessitam de confirmação em estudos adicionais. Enquanto isto, mulheres devem tentar seguir as recomendações do National Cancer Institute (Instituto Nacional do Cân­cer - EUA) para uma dieta balanceada, com três refei­ções diárias de frutas e vegetais.
Hormônios: Estudos demonstraram um pequeno au­mento no risco de câncer de mama em mulheres fa­zendo uso de terapia de reposição hormonal (TRH) por períodos longos de tempo.
Os benefícios da TRH em mulheres na pós-menopau­sa – Diminuição do risco de fraturas por osteoporose (ossos frágeis) e controle dos sintomas da menopausa – devem ser cuidadosamente pesados contra o aumen­to no risco de câncer de mama. Para mulheres que tenham sintomas leves a moderados de menopausa, deve ser dada preferência por tratamentos alternati­vos. Toda mulher cogitando a TRH deve discutir os riscos com seu médico generalista ou ginecologista.
Fatores que não aumentam o risco
Trauma na mama não causa câncer de mama, mas freqüentemente traz atenção da mulher para a pre­sença ou mudança em um nódulo preexistente. Gravi­dez, uma condição com altos níveis de estrógeno, não aumenta o risco de recorrência ou de novo câncer de mama em mulheres com história prévia da doença. Amamentar reduz pouco ou em nada o risco de câncer de mama.
Lembre-se que fatores de risco apenas aumentam as chances de um câncer se desenvolver em algum momento na vida da mulher. Porém, a maioria das mulheres com câncer de mama não tem nenhum dos fatores de risco mencionados anteriormente.
Reduzindo o risco de câncer de mama
Mulheres com alto risco de desenvolver câncer de mama podem cogitar fazer uso de uma medicação an­tiestrogênica para ajudar na prevenção da formação de novos tumores. Este tratamento é chamado de hormo­nioterapia. Um estudo nacional com mais de 13.000 mulheres com alto risco demonstrou que o uso da me dicação antiestrogênica tamoxifeno por cinco anos re­duziu a ocorrência de novo câncer de mama invasivo em quase 50%. Existem alguns efeitos colaterais pos­síveis com o uso prolongado do tamoxifeno, incluindo um maior risco de câncer de endométrio, trombose venosa nas pernas, embolia pulmonar e, raramente, acidente vascular cerebral. Um estudo está sendo re­alizado com uma medicação antiestrogênica chamada raloxifeno. O raloxifeno já está aprovado pelo FDA (Food and Drugs Administration) para a prevenção de osteoporose em mulheres na pós-menopausa. Este estudo, chamado STAR (“Study of Tamoxifeno e Ra­loxifeno” – Estudo do Tamoxifeno e Raloxifeno), ava­liará se o raloxifeno é tão efetivo quanto o tamoxifeno na prevenção de novos casos de câncer de mama, mas com menos efeitos colaterais.

Anatomia de mama saudável

1-Parede Torácica,2-Músculos peitorais, 3-Lobo mamário, 4-Mamilo, 5-Aréola, 6-Ductos lactíferos, 7-Tecido adiposo, 8-Pele


Anatomia  de mama com  células cancerígenas


Mito. Todos os cânceres de mama são compostos do mesmo tipo de células anormais.
Verdade. Existem diversos tipos de cânceres de mama e cada um é composto de um tipo diferente de célula anormal
 Mito. Todo câncer de mama ocorre na mesma estrutura da mama.
Verdade. A maioria dos cânceres de mama ocorre nos ductos da mama, os quais conectam as glândulas produtoras de leite ao mamilo. No entanto, al­guns cânceres de mama ocorrem nos lóbulos, as glândulas da mama produtoras de leite.
Mito. Câncer de mama não ocorre em mulheres jovens.
Verdade. Câncer de mama é mais comum após os 50 anos de idade, mas pode e ocorre em mulheres de todas as idades.

Mito. Mulheres com mamas grandes têm risco maior de câncer de mama.
Mito. Uma mulher tem pouco ou nenhum risco de câncer de mama se ela não tiver história familiar de câncer de mama.
Verdade. Mais de 75% das mulheres com câncer de mama não têm história familiar da doença. Apenas ser do sexo feminino põe a mulher em risco.




A você, que lê, que acompanha,  meus agradecimentos.  Desejos de PAZ e SAÚDE!


Editado por Gláucia

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Câncer de mama: “Se toque” para este problema

Câncer de mama: “Se toque” para este problema


Muito comum entre as mulheres, o câncer de mama é raro antes dos 35 anos, mas acima dessa faixa etária sua freqüência cresce rapidamente.


O câncer de mama é provavelmente o mais temido entre as mulheres, devido à sua alta freqüência e, sobretudo, pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. No Brasil, é o tipo de câncer que mais causa mortes entre as mulheres. O aumento de incidência tem sido acompanhado de perto pelo aumento da mortalidade, o que pode ser atribuído, principalmente, a uma demora no diagnóstico e na instituição de terapêutica adequada.


O papel da detecção precoce

A descoberta da doença em suas fases iniciais proporciona chances elevadas de cura e, na maioria dos casos, permite tratamentos não mutiladores. As estratégias para a detecção precoce do câncer de mama são, basicamente, três: a realização do autoexame (que deve ser mensal), o exame clínico anual das mamas após os 40 anos (que deve ser realizado por médicos e enfermeiros) e o exame mamográfico (que deve ser realizado anualmente por mulheres com idades entre 50 e 69 anos). O câncer de mama é caracterizado por alterações que determinam um crescimento celular desordenado, alterando os tecidos das mamas. Sabe-se que 80% dos casos se manifestam na forma de um tumor indolor. Apenas 10% das pacientes queixam-se de dor – e sem a percepção do tumor. O nódulo mamário (ou tumor) é uma área definida, de consistência variada, de limites precisos ou não, que pode ser a manifestação de um simples cisto (tumor de conteúdo líquido ou sólido), de caráter benigno ou maligno. Tumores menores que um centímetro dificilmente serão detectados clinicamente, pois poderão estar com a mobilidade preservada ou aderidos à pele ou ao gradil costal (ou a ambos). A pele que cobre a mama, por sua vez, poderá estar íntegra, ulcerada pelo tumor ou apresentar-se como uma casca de laranja. Outro sintoma comum são os nódulos palpáveis na área das axilas. Os tumores são invasivos, chamados tumores in situ, apresentam índices de cura próximos a 100%. Para os tumores invasivos com diâmetro de até dois centímetros, o índice é de 95%.


Somente os exames podem ajudar

A gravidade do tumor varia de acordo com a sua natureza, que deve ser conhecida através do exame clínico e também em exames como mamografia, ultrassonografia e por meio de procedimentos, como o exame citológico e a biópsia. O exame clínico das mamas é o exame físico que deve ser realizado rotineiramente pelo médico durante a consulta em mulheres a partir de 25 anos, de preferência na primeira semana após a menstruação. Ele também pode ser realizado por outro profissional de saúde treinado e tem fundamental importância para a detecção precoce do câncer de mama. Durante o exame, sinais como assimetria, abaulamentos, retrações, eczemas, ulcerações, gânglios linfáticos e nódulos devem ser cuidadosamente pesquisados. O profissional também deve fazer uma série de perguntas à mulher a fim de investigar as possibilidades de tratar-se de uma paciente com câncer de mama (são levantados, entre outros aspectos, sinais e sintomas, histórico familiar, menopausa e resultados de biópsias da mama anteriores). É nessa hora avaliada a necessidade de se realizar exames complementares (mamografia ou ultrassonografia) ou procedimentos, como a punção aspirativa por agulha fina (paaf) ou punção por agulha grossa (core biopsy).


Observações

1) Autoexame ajuda, mas sozinho é pouco

Apesar de o autoexame viabilizar a descoberta de alterações existentes nas mamas, o Instituto Nacional do Câncer não estimula a prática como estratégia isolada de detecção precoce de câncer de mama. Ou seja, o exame das mamas realizado pela própria mulher não substitui o exame realizado pelo profissional da saúde, e se você têm alguma suspeita, consulte um médico de sua confiança o mais breve possível. O melhor período para o autoexame é entre sete a dez dias após a menstruação, pois fica mais fácil encontrar alterações. Para as mulheres que não menstruam, realizaram histerectomia ou estão amamentando, basta escolher um dia do mês. O objetivo do autoexame é realizar uma busca periódica mensal por alguma alteração – basicamente, o endurecimento nodular localizado.

2) Homens não estão livres

Pouca gente sabe, mas os homens também desenvolvem o tumor de mama. Embora a incidência ainda seja considerada baixa (1% dos cânceres malignos), vem aumentando a cada ano. Geralmente, esse tipo de câncer acomete o homem de idade mais avançada, sendo mais freqüente na faixa etária de 50 a 60 anos. O principal sintoma é o aparecimento de nódulo indolor na região da aréola, podendo provocar coceira e irritação.

3) Desodorante não mata

O fato de quase todos os casos de câncer de mama acontecer na região das axilas nada tem a ver com o uso de desodorante, como muita gente pensa. Diversos estudos já mostraram não haver relação entre o uso do produto e a ocorrência do câncer de mama. Portanto, use roll-on sem medo.


Tipos de cânceres e sintomas

Muitos nódulos são de natureza benigna. Os mais comuns são os fibroadenomas (sem potencial de malignização e comuns em mulheres de 15 a 30 anos; apresentam-se na forma de nódulos duros e eslásticos, sólidos, não dolorosos, móveis à palpação, de limites precisos e que medem de 1 a 3 cm) e os cistos (de conteúdo líquido, facilmente palpáveis, de consistência amolecida, que podem atingir grandes volumes e evoluir para uma lesão maligna). Entre os cânceres de mama, o mais comum é o carcinoma ductal, pois a maioria dos casos acomete justamente as células dos ductos das mamas. Ele pode ser in situ (quando não passa da primeiras camadas de célula destes ductos) ou invasor (quando atinge os tecidos em volta). Já os sarcomas originam-se do tecido glandular e se disseminam pela corrente sanguínea. São raros, mas quando acontecem, podem crescer rapidamente e atingir grandes volumes. O carcinoma de Paget, por sua vez, é uma lesão especial que, freqüentemente, se manifesta em forma de dermatite, por isso requer biópsia para o diagnóstico. Entre as formas mais agressivas estão o carcinoma inflamatório, um tumor caracterizado pelo comprometimento difuso da mama, que adquire características de inflamação, e o carcinoma lobular, que começa nos lóbulos e acomete as duas mamas.


Tratamento envolve várias etapas

O tratamento é um processo de múltiplas etapas, cujas modalidades terapêuticas são a cirurgia, a radioterapia, o tratamento sistêmico (quimioterapia e hormonioterapia) e a reabilitação. O sucesso do tratamento do câncer de mama dependerá de fatores prognósticos. Do ponto de vista clínico, os mais importantes são extensão do comprometimento axilar e tamanho do tumor. Quanto menores o tumor e o comprometimento axilar, maiores serão as chances de cura. Sabe-se que a associação dos tratamentos cirúrgico, quimioterápico e radioterápico é mais eficaz para reduzir a possibilidade de reaparecimento da doença. Mas nem sempre todos são necessários. A mastectomia simples é um tratamento curativo em 98% dos casos, mas é excessivamente mutilante em uma considerável parcela dos casos. A quimioterapia apresenta alguns sintomas colaterais (e transitórios), em diversos graus de intensidade e de acordo com a droga utilizada. As mais freqüentes são a toxicidade gástrica, que se manifesta por náuseas e vômitos, e a queda de cabelo. A radioterapia resulta, muitas vezes, em radioepidermite, uma espécie de queimadura da pele sobre a qual foi aplicada. Terminado o tratamento quimioterápico e radioterápico, a paciente volta a ser acompanhada pelo médico, que realizará exames físicos em intervalos que irão variar entre seis meses e um ano.


Fator genético também conta

O histórico familiar é um importante fator de risco para o câncer de mama, especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) tiverem a doença antes dos 50 anos de idade. Entretanto, o câncer de mama de caráter familiar corresponde a aproximadamente 10% do total de casos de cânceres de mama.

• Outros fatores de risco - A idade constitui outro fator de risco, havendo um aumento da incidência conforme o envelhecimento. A menstruação precoce, a menopausa tardia, a ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e a nuliparidade (não ter tido filhos) também são fatores de risco. Ainda é controvertida a associação do uso de contraceptivos orais com o aumento do risco para o câncer de mama. Entre os fatores de risco, estão ciclos menstruais menores que 21 dias na pré-menopausa, dieta rica em gordura animal, dieta pobre em fibras, obesidade (principalmente após a menopausa), radiações ionizantes, ausência de atividade sexual, residência em área urbana e cor branca.


A vida segue após o tratamento

• Gestação – Se você teve um câncer de mama, é jovem e tem vontade de engravidar, saiba que, embora não haja um consenso, a maioria dos estudiosos no assunto acredita que a gravidez não piora o prognóstico. Por isso, permita-se a gravidez depois de decorridos dois anos após o início do tratamento, pois este representa um período crítico para as recidivas locais.

• Anticoncepcionais – Nas mulheres em idade reprodutiva e que se submetem ao tratamento de câncer de mama, sugere-se o planejamento familiar através de métodos naturais, de barreira (diafragma, preservativo) ou colocação do DIU (dispositivo ultrauterino). Não é recomendado a utilização de pílulas anticoncepcionais, devido aos hormônios que elas contém.

• Reposição hormonal – Geralmente, na pré-menopausa não se faz uso de hormônios estrogênicos. Evita-se terapia hormonal caso não haja risco de doença cardiovascular ou osteoporose. Mulheres portadoras de tumor de bom prognóstico e com alto risco cardiovascular e ósseo podem receber terapia estrogênica. Medidas não hormonais devem ser estimuladas.


por Filadélfia

Fonte: Revista ProTeste – Ano X – Nº 102 – www.proteste.org.br